A elevada sobrecarga de utentes, designadamente, nos Serviços de Urgência das unidades hospitalares de Leiria e de Alcobaça, preocupa os coordenadores das Equipas de Enfermagem tendo a situação sido reportada ao Conselho de Administração (CA) do Centro Hospitalar de Leiria (CHL).
De acordo com o sindicato, a sobrecarga da procura tem gerado o reforço do número de enfermeiros nas Equipas, através do recurso a trabalho suplementar/ extraordinário, mas ainda assim “insuficiente, face aos rácios para salvaguardar a segurança dos cuidados e os direitos laborais”.
Ainda de acordo com a mesma fonte, há enfermeiros com contratos de substituição que estão a ser informados que “os mesmos poderão não ser renovados, apesar destes colegas estarem perfeitamente integrados e serem comprovadamente necessários no Centro Hospitalar”.
O Sindicato solicitou informação sobre as medidas, já adotadas ou a adotar, para a resolução imediata destas situações, atendendo “à crónica falta de enfermeiros nos Serviços. Situação esta agora agravada e que coloca em risco o exercício profissional e a segurança dos cuidados”.
De acordo com a estrutura sindical, há situações que se arrastam há mais de 3 anos e para as quais o CA ainda não apresentou qualquer proposta ou plano de resolução e que poderia resolver de imediato.
A reposição da jornada de trabalho diária (média) de 8 horas, a consagração do Período de Passagem de Turno de 30 minutos, o descongelamento das Progressões, a correta Contabilização de Pontos e consequente reposicionamento remuneratório, assim como as Transições para as Categorias previstas no DL n. º 71/2019, o pagamento ou gozo, de acordo com a opção de cada enfermeiro, das horas e folgas em dívida desde 2018 são algumas das situações que, segundo o Sindicato, sem arrastam há 3 anos e que ainda não têm resposta à vista.
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