O caso opõe a autarquia aos proprietários dos armazéns arrasta-se desde as obras de requalificação da praça 25 de abril. O presidente da Câmara já defendeu a transformação do local num espaço verde com a instalação de obras de arte.
“Os armazéns devem ser demolidos porque não têm dignidade para estar ao lado do Mosteiro e de um Hotel de 5 estrelas, e instalado ali um jardim aprazível para usufruto do rio, com arte de rua, de referência, da autoria de algum artista de renome, que se constituam como um polo de atração, numa cidade histórica como Alcobaça”, explica o autarca.
Paulo Inácio salienta a mais-valia do protocolo formalizado, recentemente, entre a Câmara e a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) para requalificar a envolvente ao hotel do mosteiro.
A Câmara fez diversas aquisições das propriedades nas imediações do futuro hotel que cedeu, através de protocolo, à DGPC.
Os terrenos destinam-se ao concessionário do empreendimento de luxo que ali irá fazer um jardim de fruição pública e requalificar toda aquela área por onde se fará a entrada para o hotel.
“Fica durante o período de concessão com a gestão do espaço (da antiga discoteca, oficina) comprometendo-se a ceder aquela área ao hotel, para que ali serem instalados aspetos técnicas do alojamento, exigindo, em contrapartida, o ajardinamento e manutenção daquela área, que é, hoje, usada como parque e estacionamento. Uma parte ficará afeto ao estacionamento para o hotel, mas o restante, junto ao rio, passará a ser mais uma área publica de usufruto para todos os alcobacenses”.
O autarca lamenta, ainda assim, que a Direção-Geral do Património Cultural não tenha integrado, neste protocolo, a intervenção do Jardim do Obelisco.
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