O Departamento de Conservação Marinha da SPEA explicou que o objetivo é perceber a dimensão do problema da captura acidental desta espécie, desenvolver e testar soluções.
O projeto foi divulgado no passado dia 18 de junho, integrado no projeto internacional LIFE PanPuffinus!, cujo fim é proteger os parentes dos albatrozes em Portugal e no Mediterrâneo, ou seja, a pardela-balear e a pardela-do-mediterrâneo.
Entre as soluções a testar estará o “papagaio afugentador”, uma espécie de papagaio de papel em forma de ave de rapina, já testado nas Berlengas, com eficácia, evitando prejuízos nos equipamentos, iscos ou peixe perdido, e tempo passado a retirar aves das redes, linhas e anzóis.
A pardela-balear é, atualmente, a ave marinha mais ameaçada da Europa. Os estudos indicam que toda a população mundial de pardela-balear utiliza as águas nacionais nalgum momento do seu ciclo de vida, para recuperar energia antes iniciarem uma nova e exigente época de reprodução nas Ilhas Baleares.
O projeto LIFE PanPuffinus! junta organizações de conservação da natureza e entidades governamentais de Malta, Grécia, França, Espanha e Portugal e pretende mitigar o impacto das duas mais importantes ameaças a estas espécies: as capturas acidentais na pesca e a predação dos ovos e crias por espécies não-nativas.
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