A ausência do relatório de gestão e de outros elementos inviabilizavam, de acordo com a CDU, a aprovação do documento.
“Faltavam muitos elementos que deviam acompanhar o ponto, imprescindíveis à análise, tais como o relatório, fluxos de caixa, mapa de pessoal, e regulamento de proteção de dados”, explica João Paulo Delgado, da CDU.
A Coligação diz que durante os últimos mandatos se assistiu a tudo, desde a “falta de documentos para análise, não concretização de procedimentos legais, desrespeito pela oposição e pelo público presente nas sessões, a questões colocadas que nunca obtiveram respostas”.
Com a bancada do PS a chumbar as contas da Junta de Freguesia, cujo executivo é do PS, a CDU sublinha que as falhas eram tantas, que “nem o obrigatório relatório de gestão acompanhava as contas”, que os eleitos da CDU,” perseguindo o interesse das populações, ainda propuseram a retirada do ponto – Contas de Gerência 2020 – mas os eleitos do próprio PS assim não entenderam”.
“Os eleitos do PS, não só votaram contra a retirada do ponto proposto pela CDU, como levaram até à votação e votaram contra as contas aprovadas pelo seu executivo e aceites como boas pela mesa da assembleia que, sem antes apontar falhas as aceitou levar à sessão”, refere a CDU.
Do lado da maioria que governa a Junta, Rui Amaro Marques refere que “as contas de gerência são claras e públicas para quem as quiser consultar, e feitas através de consultoria externa”.
O autarca assegura que “as contas de gerência de 2020 fecharam com um saldo positivo superior a 14 mil euros”.
Sobre as criticas dos partidos representados na Assembleia Municipal, Rui Amaro Marques diz que se tratam de “questões de politiquice das forças politicas”, que não lhe dizem respeito “nem faço conta de entrar nas metamorfoses da política”.
“A mim que interessa são fatos, cumprir as coisas com rigor e disciplina”, assegura o autarca.
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