A estimativa da ACSIA – associação comercial, serviços e indústria de Alcobaça aponta para a “renovação” em espaços encerrados durante os períodos de confinamento, e para abril, como o mês de uma “nova seleção” de quem fica e sai da atividade.
De acordo com Inácia Caeiro alguns dos comerciantes de mais idade, há muitas décadas na atividade, “equacionam a sua continuidade2 e a abertura de portas, devido às dificuldades e falta de apoios, o que poderá significar mais “encerramentos durante este mês”.
“Sabemos que há procura por espaços e novos empresários a querer ocupar esses espaços”.
A ACSIA refere ainda que “todo o comércio precisa de regressar para fazer caixa e pagar compromissos com o Estado e funcionários”, mas admite que a incerteza sobre o futuro e a evolução da pandemia na economia pode levar muitos a desistir da atividade, tais como restaurantes.
“É difícil para um empresário, em consciência, abrir”.
Para um dos restaurantes do Guia Michelin, o António Padeiro, este será um período de correspondência às necessidades da economia e da saúde pública.
“Compreendo que os restaurantes não possam estar abertos sem restrições ao fim de semana porque logo a seguir ao primeiro desconfinamento houve uma grande afluência de clientes, e é muito difícil colocar regras a uma pessoa que vai para desfrutar de uma refeição. Quem sai, sente-se em segurança e é difícil, da nossa parte, fazer cumprir as regras, nomeadamente fazê-las estar quietas no lugar ou usar a máscara enquanto não estão a comer”, diz Ana Branco.
Para a empresária é preferir abrir com cautela e evitar cenários para um novo confinamento.
“É aguentar, esperar pelas condições mais favoráveis e abrimos com mais condições de segurança”.
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