A operação, desenvolvida na quinta-feira, dia 18, pelo Núcleo de Investigação Criminal de Caldas da Rainha, decorreu no o âmbito de uma investigação por tráfico de estupefacientes em curso desde novembro de 2020.
Os militares da GNR realizaram duas buscas domiciliárias e uma num veículo, que culminaram na apreensão de 300 doses de canábis, 13 plantas de canábis, 12 cartuchos, três caçadeiras e uma arma de paintball.
Foi ainda aprendido “diverso material elétrico e equipamento de apoio à produção, secagem, embalagem e corte de canábis”.
No seguimento das diligências policiais, foram desmanteladas quatro estufas de produção de canábis e outra de secagem, ligadas ilegalmente à rede elétrica. As armas “não tinham registo nem qualquer tipo de documentação válida”.
No decorrer da operação, após terem sido detetados ilícitos contra a natureza e ambiente, a GNR elaborou um auto de contraordenação por posse ilegal de peças ornamentais por falta de certificado CITES [Convenção sobre Comércio Internacional de Espécies da Fauna e Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção], punível com uma coima até 100 mil euros.
As autoridades apreenderam “duas tartarugas de escamas (Eretmochelys imbricata) embalsamadas, uma peça de coral (Acropolidae) de dois quilos, e diversas peças de marfim de elefante-africano (Loxodonta africana): 16 pulseiras, 5 brincos, 3 colares, 3 anéis, 3 peças trabalhadas com o peso total de 1,6 quilos, 2 estatuetas e um terço.
Esta ação contou com a participação da GNR São Martinho do Porto, do Núcleo de Proteção Ambiental e Caldas da Rainha, do Destacamento de Intervenção de Santarém e a colaboração do ICNF.
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