“O confinamento decorrente da pandemia relevou de sobremaneira as questões de mobilidade urbana, nomeadamente a nível de utilização dos transportes públicos, as condições de circulação rodoviária, a necessidade de criar condições de usufruto e acessibilidade pedonal e ciclável dos diversos espaços da malha urbana das cidades. Este estudo consiste num plano estruturante e revolucionário que propõe sobretudo uma reflexão que tem de ser feita de forma pública para se apurar que tipo de cidade queremos ter em Alcobaça. Estas propostas constituem também uma vertente essencial para o novo quadro comunitário”, frizou o Presidente da Câmara Municipal de Alcobaça Paulo Inácio.
Entre as principais propostas do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Cidade de Alcobaça constam: Intervenções diversas nas 66 travessias pedonais identificadas, a criação de novas rotundas (ex: semáforos de Chiqueda), a criação de uma rede de ciclovias urbana, o reforço da segurança dos passeios pedonais por via do alargamento e remoção de obstruções e redução e eliminação das barreiras arquitetónicas.
O edil encara este estudo como “o começo de um trabalho que se impõe há muito tempo. As questões da mobilidade e das acessibilidades têm que ser vistas de forma abrangente porque são transversais a todos os cidadãos e em particular, a todos aqueles com mobilidade condicionada. A mobilidade é também um indicador da qualidade de vida. O Politécnico de Leiria, pelo seu trabalho junto das empresas e da comunidade, é um parceiro fundamental para nos trazer mais inovação social, tecnológica e económica.”
Para o Professor João Silva, coordenador da equipa do Politécnico de Leiria que executou o plano, “a cidade de Alcobaça oferece todas as condições de segurança e de conforto. As propostas que aqui trazemos têm na sua grande maioria um caráter dinâmico, sujeito a revisões regulares, e poderão ser executadas no médio-longo prazo, uma vez se tratam de afinações e correções que carecem de uma discussão pública aprofundada.”
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