“Tivemos 4 milhões de saldo positivo, forçamos em 3,5 milhões a Cister Equipamentos, e mesmo assim mantivemos um saldo positivo de 400 mil euros”, diz Paulo Inácio.
O Presidente da Câmara reforça, ainda, que 2019 foi um ano em que Alcobaça fez obra, como “os centros escolares da Cela, Turquel, a USF da Benedita e a conclusão do Parque Verde bem como a requalificação da Av. Prof. Joaquim Vieira Natividade (entrada em Alcobaça). Foi um ano de grande execução de fundos comunitários como será 2020”, adianta Paulo Inácio, que refere a consideração da CCDR “um dos municípios da Região Centro com uma das taxas de execução mais elevadas”.-
O relatório de Contas da Câmara Municipal, enviado para a Assembleia Municipal, que reunirá a 19 de junho, revela que o Imposto Municipal de Transações e Onerações de Imóveis atenuou a quebra de receitas, ao demonstrar um bom desempenho da atividade económica durante o ano de 2019, traduzindo-se numa subida de 22% em relação a 2018.
O relatório de Gestão de 2019 da Câmara de Alcobaça demonstra uma ligeira quebra do Imposto Municipal de Imóveis nas receitas correntes.
Já as receitas de capital registam, no que toca à participação do Estado em projectos cofinanciados, “uma quebra de 38% em relação ano transato o que corresponde a um menor investimento deste tipo de projetos no ano de 2019”, segundo os calculados apresentados pelo CDSPP.
“As receitas foram compensadas em parte pela venda de terrenos e por outras receitas de capital (excecionais em 2019) que correspondem à restituição do serviço da dívida dos empréstimos dos Serviços Municipalizados e da comparticipação da Câmara Municipal da Nazaré relativa à beneficiação da EM549”.
Carlos Bonifácio recorda que apresentou, em 2018, algumas propostas para o plano de Plurianual de Investimentos para 2019, tais como a Regeneração do Mercado Municipal de Alcobaça com fundos europeus garantidos; a deslocalização de estacionamento dos autocarros que atualmente param na Rua Dr. Brilhante para outros espaços mais próximos do Mercado Municipal, a zona Industrial das Alvas em Pataias, por ser um projeto estratégico que continua adiado há vários anos, sendo necessário voltar a desafetar os terrenos da reserva florestal; em S. Martinho do Porto a reabilitação do Largo Frederico Ulrich; e por fim, o inicio do processo da ALE da Benedita, que, na sua maioria, não avançaram.
“Face a estes resultados, e porque estamos a falar de um relatório que não corresponde ao meu programa eleitoral, mas de quem foi sufragado pela maioria dos eleitores, que espelha algumas opções e prioridades que não são aquelas que venho defendendo nos últimos anos”, o CDSPP absteve-se na votação do Relatório.
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