Apesar de já haver sócios interessados em encabeçar a comissão de gestão, que será constituída por três elementos, a mesma não deverá convocar eleições enquanto durar o Estado de Emergência no país.
A demissão de vários elementos da direção e as divergências com a estrutura de comando levaram 32 elementos da corporação a exigir, sob ameaça de passarem em bloco à reserva, o afastamento da direção de Alberto Santos dos órgãos sociais da Associação Humanitária.
O documento a exigir a demissão da direção da corporação de Pataias foi entregue por uma Comissão de Bombeiros ao presidente da direção, e também ao presidente da Mesa da Assembleia Geral, António Coutinho, que terá assinado o documento, aceitando a demissão dos corpos sociais da corporação.
O primeiro sinal de instabilidade foi revelado a 23 de março com a demissão do comandante Nélio Gomes, à frente da corporação há 14 anos.
Depois da demissão de Nélio Gomes (coordenador municipal de Proteção Civil de Alcobaça), seguiu-se a do 2º comandante, Micael Pereira, e a de 3 elementos da direção dos voluntários.
O mau estar interno surgiu há vários meses e já na altura 4 elementos dos corpos gerentes tinham pedido a demissão alegando “desacordo com a liderança do presidente da direção Alberto Santos”.
Os bombeiros voluntários responsabilizam o presidente da assembleia geral, António Coutinho, pela crise diretiva, ao não ter tomado qualquer iniciativa após a demissão de elementos de várias estruturas, e perante o ambiente pesado que se vivia na associação de bombeiros.
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