A reabertura depende do valor das obras exigidas pela autoridade de saúde alimentar, como explica Frank Laureano, gestor do equipamento.
“Estou à espera de orçamentos. Preciso de técnicos competentes na área que façam o estudo e a melhor avaliação de como devo organizar o espaço de acordo com o edifício que tenho, com o investimento mais baixo possível. Não é uma coisa que se consiga de um momento para o outro. Preciso de várias propostas de orçamento para poder avaliar”.
A reabertura não tem datas ou garantias, mas o empresário espera poder tomar uma decisão a breve prazo.
“Tudo depende dos números. Quando os tiver, posso tomar decisões. Sei que não posso esperar muito tempo, porque os empregados continuam cá e eu continuo a pagar salários, mas o dinheiro não está a entrar”.
Franklin Laureado admite que a sustentabilidade da situação depende muito da durabilidade da espera, e do esforço de investimento para reunir as condições indispensáveis ao funcionamento nas condições impostas pela Autoridade.
“Se demorar muito tempo para uma solução, fecharemos de certeza. Quando aparecerem as conclusões dos técnicos, eu tomarei as decisões”.
O edifício com quase 100 anos não passou na avaliação mais recente da ASAE que apontou diversas deficiências maioritariamente ligadas com a idade do espaço.
A zona de receção dos alimentos, as paredes do restaurante ou a zona dos balneários e ligação ao armazém foram algumas das áreas apontadas para obras.
“O principal problema que nos apontaram foi o espaço de armazenamento, que fica de um lado do pátio interior, e a cozinha do outro, mas nós temos essa área no meio, porque o edifício foi assim construído à altura”.
Quanto ao volume das imposições da ASAE no edifico quase centenário, o empresário admite que “se tiver que pegar em todos espaços e remodelar, não reabre” o restaurante
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