O secretário de Estado reconheceu, no passado dia 5, a urgência do arranjo dos passadiços que ligam as praias de S. Martinho do Porto e de Salir do Porto, tendo-se comprometido a promover a assinatura de um protocolo entre a Agência Portuguesa do Ambiente e a Câmara de Alcobaça.
Paulo Inácio, Presidente de Câmara de Alcobaça, esclareceu que se trata de “uma intervenção urgente” pois o estado atual da passagem “coloca em perigo milhares de pessoas que utilizam os passadiços sobretudo no verão”.
A obra deverá ser orçada em cerca de 100 mil euros, valor que a Autarquia se mostra disponível a custear “com a condição de a propriedade dos passadiços ser transferida para o município”.
O anúncio de abertura para uma solução foi feito nas Caldas da Rainha, onde o Secretário de Estado, João Ataíde, participou numa reunião com autarcas da Comunidade Intermunicipal do Oeste (OesteCim), no âmbito da discussão da Estratégia Nacional do Ruído Ambiente (ENRA).
Uma dezena de manifestantes, liderados pelo presidente da Junta de Freguesia de S. Martinho do Porto, Joaquim Clérigo, aproveitou a ocasião para exigir a reparação dos passadiços e o desassoreamento da baía.
“O assoreamento da baía é um problema cíclico” que, sendo da competência do Ministério do Mar, o governante se comprometeu a “dar boa nota para que a dragagem seja feita”.
Ainda sobre a baía de São Martinho do Porto, o presidente da Junta de Freguesia de S. Martinho do Porto, Joaquim Clérigo, espera que se encontre a solução para o assoreamento pois há riscos para a entrada de embarcações.
De acordo com o autarca, os bancos de areia que inviabilizam a navegação turística impedem as atividades turísticas, a pesca e a apanha de algas.
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