Decorre um prazo de 120 dias para os donos do prédio se pronunciarem sobre mais esta notificação da Nazaré.
A posição, aprovada em reunião do executivo, surge depois do incumprimento dos pedidos da Nazaré aos pelos donos do imóvel (19 municípios do distrito de Santarém) para realizarem intervenções no local e impedirem que a sua degradação coloque pessoas e bens em risco.
À degradação do edifício, que se acentua há anos, junta-se a falta de segurança de um espaço que tem sido abrigo de toxicodependentes e onde já ocorreram dois incêndios, um dos quais quase chegou às residências vizinhas.
Caso tome posse administrativa do edifício, o município da Nazaré irá fazer obras coercivas que garantam a segurança de pessoas e bens, tapando janelas, portas e vãos, imputando, depois, os custos à Associação de Municípios do Vale do Tejo.
Walter Chicharro fala em “inacção da maioria dos autarcas que constituem a associação” e do seu plano de recuperação urbana que fica incompleto se se mantiver “esta mancha negra numa zona nobre da vila”.
A degradação do edifício agrava-se há uma década, depois de a colónia ter sido deixada ao abandono porque não cumpria as normas exigidas.
Houve um projecto de recuperação do espaço, que podia ser candidatado a fundos comunitários, mas que não avançou quando a associação assumiu a propriedade do espaço com a extinção da assembleia distrital de Santarém.
0 Comentários