Durante o debate sobre a obrigatória atualização de taxas e de preços a cobrar pelos serviços prestados pela autarquia, incluindo os preços de bens essenciais (abastecimento de água, saneamento, recolha de resíduos, transportes e estacionamento), os eleitos da CDU pediram que a percentagem fosse revista para o valor da inflação de novembro (0,9% ), “uma vez que a mesma é inferior à proposta do executivo municipal que dizia respeito ao valor da inflação de outubro”.
“Quanto ao que aqui hoje é pedido e visto que isso leva a um aumento acima da inflação conhecida neste momento, a CDU não vai aceitar os aumentos propostos pelo executivo, por estes se refletirem na população do concelho já tão duramente atingida”.
Segundo a CDU, tendo sido conhecido em novembro o valor da inflação e “dado que não se pode baixar mais nenhum outro imposto ou taxa, por causa do FAM, deveria ter sido considerado o valor de 0,9% , pois a reunião de Câmara onde foi aprovado o valor de 1% até decorreu quase no final do mês de novembro”.
Após a intervenção da CDU, o executivo municipal propôs a retirada do ponto para nova deliberação em reunião de Câmara “e assim criar alguma diferença positiva para os cidadãos/utentes do concelho”.
“A CDU congratula-se com a posição assumida pelo executivo. Assim se prova, mais uma vez, que com a nossa luta e intervenção política e com a habitual vontade de ajudar a resolver os problemas das populações, conseguiu-se agora mais esta ajuda para todos os habitantes”.
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