Orçada em 3,6 milhões de euros e um prazo de execução de 400 dias, a empreitada irá incidir na distribuição da rede de regas por todas as parcelas de terrenas envolvidas, explica Carlos Malhó, da Associação de Regantes.
“O que está a ser feito é a abertura de valas para levar a água a todas as parcelas”.
Esta primeira fase ficará concluída em junho de 2019 e resultará na substituição de um sistema de rega por gravidade por um sistema de pressão em que “cada parcela ficará com uma boca de rega, e em benefícios em termos de poupanças de água e de energia”.
No total, a modernização daquele que foi o segundo regadio construído em Portugal, há mais de 80 anos, representa um investimento de 10 milhões de euros, integralmente suportado por fundos comunitários, na sequência de uma candidatura ao Plano de Desenvolvimento Rural (PDR) 2020.
“Depois de 11 anos de muitas promessas vemos a obra em concreto. As máquinas estão no terreno e a empreitada é para continuar. Em breve, será entregue, também a Estação Elevatória que terá um investimento de 2,5 milhões de euros”.
O regadio da Cela serve uma área global de 454 hectares de terrenos agrícolas repartidos pelos concelhos da Nazaré e de Alcobaça.
As parcelas, com 104 hectares, na freguesia de Famalicão (Nazaré), e 350 hectares, nas freguesias de Cela e Bárrio (Alcobaça), são propriedade de 490 agricultores filiados na Associação, que reivindicavam a obra há mais de uma década.
A assinatura do Auto de Consignação da obra de Modernização do Perímetro hidroagrícola da Cela realizou-se em maio passado e contou com a presença do Ministro da Agricultura, Capoulas Santos, dos Presidentes de Câmara da Nazaré, Walter Chicharro, e de Alcobaça, Paulo Inácio, entre outras individualidades e entidades.
O projeto de modernização consiste na substituição dos canais, regadeiras e caixas de rega do atual sistema de distribuição de água (por gravidade) por uma rede de condutas enterradas para trabalhar em pressão. Numa segunda fase, será construída a estação elevatória e executada a recuperação dos açudes, e por último serão consolidados os caminhos existentes e criados novos (3ª fase).
A primeira fase ficará concluída em junho de 2019 traduzir-se-á na substituição de “um sistema de rega por gravidade por um sistema de pressão em que cada parcela ficará com uma boca de rega”, explicou o presidente da Associação de Beneficiários.
A segunda fase da obra, diz respeito à construção de uma estação elevatória “para bombagem da água a utilizar na rede de rega” e a recuperação dos açudes (orçada em 3,3 milhões de euros). E, finalmente, na terceira fase serão consolidados os caminhos já existentes e criados novos acessos às parcelas.
Trata-se de um investimento integralmente suportado por fundos comunitários, na sequência de uma candidatura ao Plano de Desenvolvimento Rural (PDR) 2020, no segundo regadio construído em Portugal, há 80 anos.
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