Além de restaurante, é um bar de apoio à praia, com uma zona concessionada no areal, com espreguiçadeiras.
Longe da confusão, é um verdadeiro refúgio para abrandar o ritmo e restabelecer energias.
Não é difícil identificar a sua presença, graças à sua arquitetura e sua estrutura toda em madeira que simboliza a forma de um barco invertido. A estrutura está colocada em cima do areal, dando-lhe uma posição favorecida ao mar.
Com a concha no horizonte e com a calma daquela zona da praia, pode descansar na esplanada do Cima D’Água e usufruir daquilo que de melhor S. Martinho do Porto tem para oferecer: a paisagem e a gastronomia.
Cima D’Água é o local ideal para saborear um café de manhã, almoçar com prazer com a tarde pela frente, petiscos ao final da tarde ou ficar para jantar com o descer do sol com vista para a baía de São Martinho do Porto.
À noite, depois de servir os jantares, Cima D’Água vira bar com um “open space” para uma pista de dança para uma noite bem animada.
O novo restaurante conjuga os sabores mais tradicionais com o requinte e o bom gosto.
José Manuel Salgado, com formação na Escola de Hotelaria de Lisboa e com 50 anos de experiência na restauração, concretizou um sonho com a abertura deste espaço. Pretende que Cima D’Água seja uma “marca e um símbolo de São Martinho do Porto não só com uma cozinha de qualidade e sabor, mas com animação ao longo do verão, que anime ainda mais a praia”.
Petiscos, cervejeiros e vínicos, ameijoas e canivetes à bulhão pato, tira de chocos fritos, e salada de polvo, são algumas das atrações. A ementa do restaurante é inspirada nos sabores tradicionais “da cozinha portuguesa e minhota que são as minhas origens e simultaneamente com alguns upgrades da zona de mar onde me insiro, a mais bela baía do mundo”, disse José Manuel Salgado.
É uma oportunidade para provar os pratos da chef Ana Paula Salgado, com uma ementa composta por algumas especialidades da casa como espetada de gambas, espetada mista de tamboril, lulas, bacalhau e bife à Cima D’Água. Aslulas à Andaluzia ou grelhadas com molho de manteiga, e pescada frita, são outras recomendações.
O cardápio tem ainda vários pratos de carne. Destaque para a espetada especial de vitela, escalões de vitela à Minhota, bife à café e à chef.
Existe a ementa para criança composta por um bife da vazia, batata frita às rodelas e ovo estrelado com o preço de 5,75 euros.
“Mantendo o melhor da cozinha tradicional portuguesa, a nossa matéria prima é de qualidade e é tudo feito no momento. A carne é da vazia e é da Argentina”, apontou José Manuel Salgado. “Não é uma carta estática porque o objetivo é ir ao encontro do cliente”, adiantou o responsável.
O vinho da casa é da Quinta da Alorna, uma empresa familiar produtora de vinhos, situada na margem do Rio Tejo, em Almerim, que se destaca pela qualidade dos vinhos que produz.
Há várias propostas inovadoras para sobremesa e destaque para o gelado caseiro e artesanal.
“Vamos ter ainda três meninas a vender Olá Gelados. Uma de bicicleta no paredão e duas jovens em trolleys na praia com o logotipo do Cima D’agua”, que foi criado por Raúl Salgado”, revelou o empresário.
O conceito “sunset” também está presente, o serviço de petiscos e bebidas ao final da tarde.
O novo apoio de praia da praia tem a concessão de 200 metros de praia, com dois nadadores salvadores, com espreguiçadeiras e Internet gratuita e ainda sanitários públicos.
Com a abertura deste espaço foram já criados onze postos de trabalho e o responsável pretende mais colaboradores conforme a necessidade.
A estrutura totalmente construída em madeira, que simboliza um barco invertido e integra-se na paisagem natural da praia, foi um projeto do arquiteto João Natividade.
O cardápio do Cima D’Água tem descrita uma breve história de São Martinho do Porto, onde diz que foi “provavelmente neste local que se construíram as naus que levaram D. Sebastião a Alcácer-Quibir”. “Não sabemos se seria um “patacho”, embarcação muito utilizada na Idade Média. Em cartas régias datadas de 1493 verifica-se a importância naval de São Martinho do Porto. Supõe-se que os “patacho” tenham sido inicialmente construídos em Southampton (Inglaterra)”.
Segundo a informação no cardápio do restaurante, “no ano de 1866 surge uma referência à construção de um “patacho” de nome “Social” mais tarde conhecido por “Luso” em São Martinho do Porto, talvez o último a ser construído. Deste conhecimento e arte surgiram os barcos “candil” ou a “xavasca”, embarcações típicas da arte da pesca em São Martinho do Porto devido ao assoreamento da baía. Esta perdeu a sua capacidade naval, sendo a pesca e a apanha de algas a sua maior atividade, para além do turismo, pois a baía de São Martinho do Porto é um local de uma beleza incomparável”.
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