Com um investimento total de 244.954,12 euros, a operação permitirá a visita ao local de elevado interesse turístico, científico e académico.
“A intervenção responderá de forma qualitativa e integrada às necessidades atuais e futuras, pela melhoria da oferta existente, promovendo o desenvolvimento sustentável”, diz Walter Chicharro, Presidente da Autarquia.
Inserida no Eixo 7 do Centro 2020 – “Afirmar a Sustentabilidade dos Territórios”, no objetivo temático “Proteger o Ambiente e Promovera Eficiência dos Recursos”, na prioridade do investimento “A Conservação, Proteção, Promoção e Desenvolvimento do Património Natural e Cultural, a reabilitação do Monumento Nacional”, esta obra está identificada no Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial, que faz parte integrante do PEDU da Nazaré, aprovado e contratualizado entre o Município da Nazaré e a Autoridade de Gestão do Programa Operacional Regional do Centro.
A Igreja de São Gião, localizada na Quinta de São Gião, freguesia de Famalicão, é património classificado Monumento de Interesse Nacional (nº2 do art.º 15 da Lei 107/01 de 8 de setembro). Insere-se numa exploração agrícola, adossado a outro edifício mais recente, a cerca de 600 metros do mar, numa língua de terra arável, entre o areal e uma encosta rochosa.
Esta Igreja fica a poente do Casal Mota no sopé da Serra da Pescaria. O acesso ao imóvel é feito por um caminho em terra batida, partindo da zona da Ponte da Barca até à Igreja de São Gião. A distância a percorrer é de 2196.50mts. Ao lado da Igreja, para Poente, fica um conjunto de casas rurais, que integram a chamada Quinta de São Gião.
A relação entre a Igreja de São Gião e as referidas casas rurais ainda não está comprovada, mas pode equacionar-se que, numa época mais tardia, por volta dos princípios do século XVIII, teria sido um conjunto de habitação e armazéns agrícolas onde a própria Igreja terá servido de armazém de alfaias agrícolas.
A Igreja de S. Gião foi assumida como uma prioridade pela Direção Geral do Património Cultural. A preservação e usufruto do edifício pela população e visitantes foram marcadas como uma das prioridades da gestão da Câmara, que desenvolveu várias diligências junto da tutela para travar “a elevada degradação das infraestruturas metálicas que cobrem todo o Monumento, cuja função era a permeabilização do edifício das condições climáticas adversas”.
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