O documento “Contra a opressão e pela igualdade” apela à adoção de uma política que aposte nesses valores.
“Tendo em conta o cenário internacional atual onde o discurso de intolerância e violência proliferam contra os vários tipos de minorias, o que torna urgente apostar na educação cívica que sublinhe os seguintes temas”, refere a moção.
Relativamente ao racismo, a deputada referiu-se, em concreto, aos movimentos migratórios de refugiados para a Europa. “Os motivos destes fluxos têm varias causas sendo algumas delas, a guerra, consequentemente, a fome. Paralelamente temos assistido a um aumento dos discursos racistas e de ódio por todo o mundo contra estas pessoas. Em Portugal embora não haja movimentos emergentes que estimulem este tipo de discurso, não nos coloca numa posição de ócio relativamente a este tema”.
Sobre a homofobia e transfobia, Telma Ferreira frisou que embora tenham sido feitos avanços consideráveis em termos de legislação no nosso país, “a comunidade LGBTI ainda sente quotidianamente o preconceito. Por tal, é necessário desconstruir mentalidades para caminhar no sentido de uma sociedade plena de direitos para todos e todas”.
Em matéria de “igualdade de género e violência doméstica, o documento refere-se aos números da violência, e que apontam para 90% dos serem sobre mulheres.
“É necessário sensibilizar o respeito mutuo independentemente do género, combater o machismo presente na sociedade para terminarmos de vez com esta pratica criminosa. Neste sentido é extremamente importante fomentar junto da população iniciativas que promovam a igualdade de género pois esta é a única forma de acabar com estados intrínsecos de opressão”.
Para a deputada, “a educação é a arma mais forte para um desenvolvimento social justo, é importante incluir estes temas na sala de aula, para que no futuro estes sejam menos recorrentes ou se possível se extingam, desconstruindo mentalidades e sensibilizando toda uma geração para estes problemas”
A moção aprovada defende realização de sessões sobre as questões da igualdade e pela não discriminação em todas as escolas do agrupamento de escolas da Nazaré, a no início do próximo ano letivo.
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