O protesto começou no passado dia 5 e vai prolongar-se até dia 29.
A reestruturação dos giros e a existência de mais três voltas com 80 quilómetros cada estão na origem deste protesto.
“O correio está a ficar amontoado. Há mais de 40 mil correspondências por entregar. Estamos muito preocupados e gostaríamos que a situação, que se arrasta desde abril, fosse ultrapassada”, explica Dina Serranho, do Sindicato, acrescentando que “serão necessários, pelo menos, mais cinco trabalhadores” para responder às necessidades atuais.
“Fizemos chegar à empresa a necessidade de contratação de mais trabalhadores para substituir os que foram saindo ou que se encontram ausentes por diversos motivos, ao que acresce “o novo serviço express mail, que é mais um serviço para o escasso corpo de trabalhadores existente.”
A sindicalista aconselha a população a protestar junto dos vários organismos para ajudar a resolver esta situação. “A população deve reclamar na Junta de Freguesia, Câmara e livro de reclamações dos Correios para que o caso chegue à ANACOM e tenha maiores probabilidades de resolução”.
Para já, e sem notícia de solução para os apelos do Sindicato, a grave manter-se-á até dia 29. O maior atraso na entrega de correspondência regista-se nas freguesias de Aljubarrota, Nazaré e Famalicão.
Para os dias 21 e 22 está marcada uma greve geral dos trabalhadores dos CTT que reivindica a contratação de mais pessoal.
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