As eleições de 1 de outubro, para as quais votaram 7.150 eleitores (14.567 inscritos), deram a vitória ao Partido Socialista, que obteve 4047 votos; o PSD 1801; a CDU 507; o BE 257 e o movimento Nazaré Primeiro no século XXI 179.
O Partido Socialista elegeu Walter Chicharro; Manuel Sequeira; Regina Piedade, Orlando Rodrigues e Salvador Formiga. O PSD elegeu Alberto Madaíl e António Trindade.
No seu discurso de tomada de posse, Walter Chicharro referiu que o eleitorado votou na continuidade da mudança”, que será baseada na criação de “mais emprego; mais eficiência; mais credibilidade”.
“Ao longo destes 4 anos sentimos o pulsar a nossa terra e os benefícios das mudanças que temos vindo a colocar em prática”, disse o autarca, frisando que “se há 4 anos apenas podíamos apresentar projetos, este ano já podemos prestar contas. Já podemos demonstrar que quando prometemos cumprimos”.
Sobre o balanço dos últimos 4 anos, Walter Chicharro recordou que herdou uma divida de 45 milhões de euros (2013) e “um município que não cumpria com as suas obrigações e que não podia investir nas suas gentes. Hoje, apenas 4 anos depois, reduzimos essa divida em 11 milhões. 25% de redução em apenas um único mandato”.
A renegociação da divida e das melhores taxas de juro, o que “permite sair de uma agonia permanente na gestão dos pagamentos diários”, o investimento no melhoramento do espaço público (Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano através do qual a união europeia colocou a` disposição do Município 3,4 milhões de euros para aplicar em projetos, como a requalificação da marginal, da Praça Bastião Fernandes ou do Museu do Peixe Seco; bem como nos que estão em preparação, como a requalificação do Mercado Municipal, o terminal de Transportes Públicos ou a Reabilitação do Bairro Social), bem como a promoção internacional da Nazaré, foram outros dos marcos apontados pelo autarca, que marcaram o seu primeiro mandato.
“Conseguimos tornar-nos numa referência na organização de eventos de mar e praia, que dinamizam a economia e a sociedade, que trazem um enorme retorno à economia local”, como a Euro Winners Cup, o Nazaré Challenge WSL ou o Capítulo Perfeito (ondas tubulares). Os relatórios de retorno mediático dos eventos referem que “a Nazaré chegou a 180 países, em simultâneo, e em direto através das transmissões televisivas destes mesmos eventos”.
Sobre os próximos 4 anos, Walter Chicharro disse estar “convencido que podem ser ainda melhores. E´ fundamental continuar a trabalhar nas três freguesias, cumprindo com os nossos compromissos”.
O Centro de Saúde da Nazaré; a conclusão do Centro Escolar e do Pavilhão Desportivo de Famalicão “obras que já estão a dar os primeiros passos e que queremos concluir o mais brevemente possível”; a conclusão das infraestruturas finais e instalação das empresas na Área de Localização Empresarial, bem como a mobilidade em Valado dos Frades, para onde a aposta é “a construção do novo parque de estacionamento e a reformulação da logica de mobilidade, para que o centro do Valado se transforme num polo cada vez mais atrativo para quem lá vive, mas também para quem lá trabalha e vai passar a trabalhar” foram apontadas como algumas das prioridades.
Para além da tomada de posse do novo executivo camarário, foi também empossada a nova Assembleia Municipal, em que o PS conquistou 12 mandatos (3.772 votos); o Partido Social-Democrata 6 mandatos (1812 votos); a CDU dois mandatos (609 votos) e o Bloco de Esquerda 1 mandato (365 votos). Foram eleitos (pela ordem da sua eleição) José Ramalhal; Carlos Filipe; Joaquim Pequicho; Maria Celeste Cardador; José Sales; Fátima Duarte; António Pimenta; Luísa Alves; João Paulo Delgado; Abílio Marques; Valter Soares; Ricardo Germano Esgaio; Edmundo Barbosa; Sílvia Fonseca Gomes; Milton Estrelinha, Jorge Gaspar Ribeiro; Sónia Conceição; Daniel Meco; Maria da Ascensão Codinha; Vasco Frederico de Sousa; António Pereira Nunes.
José Ramalhal, reeleito Presidente da Mesa da Assembleia, chamou a atenção para “a separação de poderes” entre a Câmara e a Assembleia, e solicitou, sobre a prestação dos deputados municipais, o “máximo de consenso que podermos” durante os debates dos temas que forem sendo colocados a este órgão do poder autárquico.
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