Julho e agosto trouxeram vento, algum frio e muita neblina, e afastaram o público das sombras das barracas para outras paragens. O balanço do negócio só se fará no fim da época balnear, mas Ana Maria Meco, da Associação de Banheiros Sol e Mar, admite que “julho foi fraco, e agosto, foi ligeiramente melhor”, mas nada comparado aos números de 2016, um ano em que o calor prolongado trouxe mais gente, por mais dias.
“Sobre os 15 dias de setembro vamos ver como vai ser. Se o tempo estiver bom, tradicionalmente, a primeira semana, também costuma ser boa para o negócio”, diz Ana Maria, que fala da dependência deste negócio das condições climáticas.
“Aqui, estamos muito dependentes do estado do tempo. Se estiver nublado ou de chuviscos, é natural que as pessoas não queiram alugar as barracas”.
As pessoas de mais idade, que fazem praia na Nazaré há décadas, os seus netos, e os estrangeiros (franceses, italianos, espanhóis e ingleses) são, na estatística deste negócio de verão, a maior percentagem de clientes das barracas de praia da Nazaré.
“Este ano tivermos um acréscimo do cliente estrangeiro”, refere Ana Maria Meco, confirmando a tendência verificada por outras atividades de negócios ligadas ao turismo, de 2017 ter tido muitos visitantes e turistas de outros países.
Para além do estado do tempo, também os chapéus de sol, que muitos veraneantes trazem atrás, são vistos como prejudiciais ao negócio da Associação Sol e Mar, responsável pela colocação das dezenas de barracas, que se estendem, pelo areal, desde o restaurante S. Miguel até quase ao fim da Avenida da República (marginal).
“Têm 30% da concessão para os chapéus em zonas novas”, refere a responsável pela Associação que, ainda assim, reconhece que o espaço para a instalação de barracas na Praia é “o suficiente”.
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