“Os nossos associados não conseguem ter uma resposta positiva do IEFP, nem há no mercado quem queira trabalhar”, explica Graciano Dias, Presidente da Associação.
Para o empresário, “os programas de educação do país, que esqueceu o ensino profissional, e a inércia das entidades locais, que não conseguem adequar a oferta grande novidade da procura turística da Nazaré” são os principais responsáveis pela situação, que deixa muitos estabelecimentos com dificuldades de resposta ao aumento de turistas.
A Associação alerta para a qualidade do serviço que pode sair prejudicada com esta falta de mão de obra, e aponta, ainda, o “comodismo” como causa para esta falta de trabalhadores, nas diversas áreas da economia.
“As pessoas são pagas para estar em casa e estão acomodadas a esta situação. O Estado deverá alterar esta situação. Há pessoas que poderiam estar a trabalhar, mas que, a coberto da legislação, preferem estar na praia”, lamenta Graciano Dias.
A própria associação queixa-se de funcionários. “Para arranjarmos dois motoristas para o comboio turístico de verão, que é uma das nossas principais bases de financiamento, temos tido grandes dificuldades. Estamos, agora, para contratar uma pessoa que nos apareceu de Óbidos”.
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