Alcobaça, Batalha, Coimbra e Tomar obtêm verbas para promoção turística

Paulo Alexandre

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Alcobaça, Batalha, Coimbra e Tomar irão repartir uma verba de cerca de 2 milhões de euros para aplicar, durante três anos, na realização e promoção de iniciativas para valorizar os seus respetivos monumentos classificados pela UNESCO.

A verba surge de uma candidatura ao programa de financiamento comunitário Centro 2020, submetida pela Turismo Centro de Portugal, que visa a promoção dos “Lugares Património da Humanidade do Centro”.

No concelho de Alcobaça, a curto prazo, serão abrangidos por este projeto três concertos do festival Cistermúsica (1, 7 e 30 de julho), uma ambiciosa produção da companhia alcobacense S.A. Marionetas (17, 18 e 19 de agosto) e o concerto de encerramento do festival Gravíssimo (31 de agosto).

Todos estes espetáculos serão apresentados em frente ao Mosteiro de Alcobaça, com entrada livre, e serão enquadrados na estratégia de promoção dos “Lugares Património da Humanidade do Centro.

Para o Presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Paulo Inácio “esta é uma excelente oportunidade para divulgar Alcobaça e o seu Mosteiro numa lógica de rede. O concelho produz anualmente eventos de grande qualidade, que agora vamos divulgar sob a alçada deste projeto”, disse o autarca, para quem “esta candidatura é uma forma de reconhecimento da importância patrimonial e histórica de Alcobaça e dar-lhe-á seguramente uma alavancagem importante em termos de prestígio e notoriedade.”

A candidatura engloba atividades de serviço educativo e de envolvimento da comunidade escolar, o que, para Paulo Inácio, representa “um apoio importante para ações já implementadas nesta área como o projeto ‘Era uma vez… Monges, Cavaleiros e Reis – À descoberta dos Mosteiros Património Mundial do Centro’ que promove visitas temáticas aos Mosteiros de Alcobaça, Batalha e ao Convento de Cristo, em Tomar, para alunos do 4º ano do 1º ciclo.

O chamado turismo escolar é um investimento de futuro para que as novas gerações aprendam a valorizar a sua região, desenvolvendo um sentimento de pertença que será determinante para valorizar e proteger o Património Mundial nas próximas décadas.”

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