Para a Vereadora da Cultura, “esta história de ficção pretende fixar no imaginário dos mais novos uma realidade que muitos deles porventura desconhecem que é o facto de termos na nossa região uma espécie suína autóctone. Esta espécie tem características especiais que lhe dão um enorme potencial em termos de criação de mais um símbolo identitário do concelho.”
A inspiração para escrever este conto surgiu na sequência de uma visita, em outubro de 2015, ao concelho de Vinhais promovida pela Câmara e que deu a oportunidade aos produtores do porco malhado de Alcobaça de conhecer o processo de criação da marca do porco bísaro, raça que serve de base para o fumeiro de Vinhais.
“O porco malhado tem condições para se posicionar como uma nova marca do concelho de Alcobaça e para isso é necessário sensibilizar as novas gerações para a sua existência. Trata-se de uma espécie que esteve em vias de extinção não fosse pela dedicação dos produtores que se dedicam a preservá-la. Este livro é também uma forma de reconhecimento pelo trabalho dos produtores do malhado de Alcobaça. Com este livro conseguimos também associar a divulgação de um produto autóctone com desenvolvimento do gosto pela leitura da competência literária dos alunos do 1.º ciclo”, reforçou Inês Silva.
Durante a Semana da Criança, que estendeu as comemorações do Dia Mundial da Criança durante cinco dias, o conto “O Porquinho Malhado” foi apresentado nas várias freguesias do concelho através de uma narração ao vivo acompanhada de uma dramatização.
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