O antigo comandante estava a liderar uma Comissão Administrativa, a solução encontrada para contornar uma obrigação estatutária que impede uma equipa administrativa de fazer mais que dois mandatos seguidos.
Depois de um interregno diretivo forçado, que foi assegurado pela Comissão Administrativa liderada por si, Joaquim Morais foi reeleito, na semana passada, e já começou a preparar o trabalho para o próximo biénio. A renovação da central de comandos e criar condições para o parqueamento das viaturas ao serviço da corporação são alguma das suas prioridades.
Sobre a recondução para os próximos dois anos, Joaquim Morais declarou que se sente bem nos Bombeiros, mas “gostava que aparecessem pessoas novas, porque era sinal que havia interesse”.
Na corporação desde 1975, Joaquim Morais admite que gosta mais da parte operacional que administrativa, mas “as coisas estão a correr bem, e temos contado com diversos apoios, nomeadamente da Câmara Municipal, para manter a casa a funcionar, impedindo problemas de gestão, o que faz com que tenhamos incentivos para continuar”.
Durante a assembleia-geral da semana passada, que o reelegeu como presidente, foram apresentados os documentos de gestão. O Relatório e Contas de 2015 apresenta uma recuperação financeira significativa, o que é tido como um sinal bastante positivo depois de em 2014 a instituição ter declarado um prejuízo de 60 mil euros e dificuldades de sobrevivência.
O apoio da comunidade, das empresas e da Câmara, que no final de Fevereiro aprovou a sua comparticipação financeira aos Bombeiros no valor de 42 mil euros para 2016, foram destacados, pelo presidente da Direção, como essenciais a esta recuperação de contas apresentada na última assembleia-geral.
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