A árvore de grande porte, “Araucaria”, já tinha sido classificada pelo mesmo Instituto em 1995 como sendo de “interesse público”, tendo perdido esta classificação após o temporal de 19 de janeiro de 2013, pois a entidade competente entendeu que o desequilíbrio provocado não poderia ser atenuado com cabos para segurar esta árvore pouco avistada em território português.
Nas redes sociais circularam muitos comentários anti-abate desta espécie centenária alertando para o facto de ela ser parte integrante do património na-tural e da memória coletiva da Nazaré.
Sobre a deliberação camarária de concordar com o parecer do ICNF já passou muito mais de ano e meio e sobre o temporal de 19 de janeiro de 2013, faltam 2 meses para perfazer três anos sobre o desequilíbrio da tão velhinha árvore que assistiu a transformações tão profundas na vila.
É caso para pensar que a “Araucaria” do Largo das Caldeiras resistiu do alto dos seus 103 anos às chuvas, aos vendavais, mas não à vontade dos homens. Da sua existência sobra-nos a memória e a foto ao lado que nos recorda que, afinal, “As árvores morrem de pé”.
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