“Estas inconformidades, para além de atestarem total irresponsabilidade política por quem geria os destinos deste município, à época, certificam irregularidades que este Secretariado considera Muito Graves, como são o caso de pagamentos de cerca de 2 milhões de euros de despesa não autorizada, nem ser registada ou cabimentada”, refere o PS.
Sobre o facto dos vereadores António Trindade (GCICN) e Belmiro da Fonte (PPD/PSD) terem abandonado a sala no momento da votação, optando por não votar o envio do documento para as entidades fiscalizadoras das finanças públicas, o PS fala em atitude “lamentável”.
“Pode António Trindade proferir que “(…) muitos dos erros que foram cometidos pelos serviços de contabilidade eram completamente alheios ao órgão executivo”?”, questiona o PS para quem “a solidariedade que tanto António Trindade como Belmiro da Fonte defenderam em prole do anterior executivo deveria ser focalizada nas necessidades dos munícipes, como aliás defende o atual Presidente de Câmara”.
No comunicado, o PS diz que o “silêncio do passado tem hoje um preço bem pesado” para a Nazaré, apontando exemplos: “cortaram metade da iluminação pública; desbarataram as contas públicas; não pagaram a quem deviam, mas só a quem queriam; pretendiam privatizar a gestão da água e do saneamento; privatizaram e não pagaram a recolha de resíduos; foram obrigados a aumentar taxas e impostos municipais para valores recorde; tudo com base na solidariedade”.
Os socialistas frisam que está no passado a razão de hoje não poderem “reduzir impostos; reduzir taxas; focalizar receitas em investimento ou pagar aos credores” para destacarem, que apesar das dificuldades avançaram com obra, apontando o caso da ALE de Valado dos Frades “como um símbolo deste projeto autárquico”.
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