O autarca recordou que aquele financiamento fica muito aquém do alcançado no anterior quadro comunitário (2007-2013), que foi de 42,2 ME, de acordo com dados disponibilizados pela CIMOeste.
“A Torres Vedras, um dos maiores municípios, calham 3 ME, quando temos mais dez escolas para construir. No anterior recebeu 10 ME só para escolas”, exemplificou o também presidente da Câmara de Torres Vedras.
O autarca alertou, por isso, para a necessidade de “reprogramação dos envelopes financeiros”, defendendo que é preciso “tirar algumas verbas da formação profissional para reforçar as verbas da educação”.
A CIMOeste assinou na segunda-feira com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) Centro, gestora dos fundos comunitários na região Centro, a sua contratualização, no valor de
58,9 ME.
De acordo com dados disponibilizados pela CIM Oeste à agência Lusa, dos 58,9 ME, o maior montante (19,9 ME) vai para investimentos na educação e formação, rubrica em que se inclui a construção de novos centros escolares, acrescidos de mais 8 ME para a redução e prevenção do abandono escolar e promoção da igualdade de acesso ao ensino.
O Oeste conseguiu ainda 9 ME para a eficiência energética e energias renováveis, 5 ME para investimentos na saúde e nas infraestruturas sociais, 3,5 ME para o reforço das novas tecnologias na administração pública e o combate à infoexclusão e 3,3 ME para a conservação, proteção e promoção do património natural e cultural.
Estão ainda contratualizadas verbas para a criação de emprego, empreendedorismo e criação de empresas e desenvolvimento de ninhos de empresas (5,5 ME), promoção de igualdade de oportunidades e melhoria da empregabilidade (2,9 ME), melhoria no acesso aos cuidados de saúde e serviços sociais (1,2 ME) e promoção de investimentos para prevenção de riscos (425 mil euros).
A CIMOeste integra os municípios de Alcobaça, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Nazaré, Óbidos, Peniche, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras.
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