“As possibilidades do surrealismo são infinitas e não se confundem com as da arte. Enquanto a arte é uma matéria que envelhece, o surrealismo é a própria alma da criação, sempre viva, nas suas infinitas metamorfoses e imagens.” (Alfredo Luz)
Alfredo Luz nasceu em Lisboa, em 1951. Um ano depois, nascia Mário Botas (1952-1983), na Nazaré. Os dois nunca se encontraram, até ao momento em que a Perve os juntou através daquilo que têm em comum, a pintura.
Foram as obras de Mário Botas, a quatro mãos, com pintores seus contemporâneos e amigos, como Cruzeiro Seixas, Raul Perez, Paula Rego ou Manuel Casimiro, experimentando a prática surrealista do CADAVRE-EXQUIS, que inspirou este encontro, entre um caderno de desenhos de Mário Botas, propriedade da Galeria Perve, e Alfredo Luz, convidado a reinterpretar os desenhos originais de Mário Botas, que a Fundação Mário Botas, apresenta num conjunto de catorze serigrafias.
A Fundação Mário Botas apresenta um conjunto de serigrafias da sua coleção, editadas pela Galeria Perve, realizadas a partir de obras de Alfredo Luz sobre desenhos de Mário Botas, numa reinterpretação da técnica usada pelos surrealistas CADAVRE-EXQUIS.
A mostra pode ser visitada de segunda a sexta-feira das 9h30 às 13h00 ou das 14h00 às 18h00 e aos sábados, das 15h00 às 18h00. A Galeria, localizada na Biblioteca Municipal, encerra aos domingos e feriados.
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