De acordo com José Ramalhal, presidente da Assembleia Municipal, “é mais um passo na procura de soluções que afetam o movimento associativo e cujas dificuldades e êxitos de cada Associação, se partilhadas, podem ajuda na criação de novas ideias”.
O associativismo foi o primeiro tema escolhido pela AMN para as duas sessões temáticas que se irão realizar no âmbito do Plano de Atividades deste órgão municipal e o objetivo foi o de “ajudar o movimento associativo a encontrar soluções e formas de organização”
que permitam a sobrevivência destas entidades.
Jorge Luís, da estrutura descentralizada da Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto, falou da importância das próprias coletividades valorizarem o seu trabalho, como um dos passos essenciais na sobrevivência destas entidades.
“Somos uma grande família, provavelmente a mais rede social do país.
Existem 32 mil coletividades registadas até dezembro de 2014 e nascem, por dia, no país, 4 coletividades”, o que não significa que o movimento não passe por grandes dificuldades e que não existam muitas coletividades inativas.
Jorge Luís informou ainda que, relativamente, ao volume de negócios “as coletividades e o movimento associativo representa um volume de negócios de 9,8% do volume global do país, daí que exista, da parte do Estado, a ideia de transformar as coletividades em contribuintes líquidos”.
Ao nível do emprego, Jorge Luís informou que este movimento dinâmico social ocupa mais de 4% da população, sendo, por isso, um dos maiores empregadores.
Participaram, na sessão da passada sexta-feira, coletividades e associações existentes no concelho, a quem foi dado a conhecer o conjunto de medidas que poderão vir a contribuir para uma maior dinâmica deste movimento, nomeadamente através da inscrição na Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto, que poderá dar vários contributos, tais como formação em diversas áreas, redução de custos com obrigações das associações ou assistência jurídica.
0 Comentários