Os três eixos de especialização prioritários definidos no plano são assumidos como “uma estratégia de especialização inteligente” em que “a economia do Mar no Oeste deve assumir o desafio de valorizar e qualificar atividades tradicionais e, em simultâneo, evoluir na fileira para setores diferenciados e capitalizadores de inovações tecnológicas”.
Já no setor agroalimentar pretende-se “dar um novo impulso às parcerias entre os agentes empresariais, com as instituições de ensino superior e com os consumidores”, passando igualmente pela criação de uma marca Oeste Portugal, única para todos os produtos produzidos na região, incluindo os recursos, recursos energéticos e recursos turísticos.
Para além das imagens de marca [sol e praia, resorts, saúde e bem-estar, desportos náuticos] da região em termos turísticos, o plano defende que a aposta passe pela articulação de produtos “já existentes ou emergentes”, para reforçar o Oeste como “destino turístico de excelência capaz de se adaptar a diferentes públicos e segmentos de mercado com aspirações e necessidades específicas”, pode ler-se no documento a que a Lusa teve acesso.
Os três eixos de especialização fazem parte de um conjunto de nove eixos de intervenção que definem as “prioridades transversais a toda a região” e que se centram no mercado de trabalho e emprego, empreendedorismo, sociedade digital, sustentabilidade e eficiência, regeneração urbana e mobilidade, inclusão social, educação e inovação e criatividade.
Dentro destes nove eixos a OesteCim está a preparar as candidaturas a Investimentos Territoriais integrados (ITI), que terão que ser apresentadas até 21 de maio mas em relação às quais “a única área mapeada são as construções escolares”, sublinhou Carlos Miguel, lamentando “as dificuldades que as CIM têm para decidir as candidaturas quando não se sabe que tipo de equipamentos são prioritários em cada território”.
De acordo com o autarca são também ainda desconhecidos “os fundos a que o Oeste terá acesso”, estimando os autarcas que “se consigam igual os valores do anterior quadro comunitário de apoio” que rondou os 70 milhões de euros para a região.
A verba, alertou, poderá no entanto “ser potenciada pelo setor privado, cujos projetos nas três áreas de especialização serão valorizados” na aprovação de candidaturas, algumas das quais, até ao montante de 250 mil euros, poderão ser apresentadas na Oestecim que se candidatou a ser o ponto de acesso aos Programas Operacionais.
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