Resultados que, segundo o presidente do conselho intermunicipal, Carlos Miguel (presidente da câmara de Torres Vedras), a OesteCim se justificam pelos “valores mais avultados em depósitos que tiveram a ver com o grande esforço dos municípios para pagarem [as quotizações em atraso] e manter os pagamentos em dia”.
Além dos 138.733,39 euros pagos pelos 12 municípios para a regularização das quotas o aumento das receitas teve também por base “o aumento dos proveitos resultantes de financiamentos obtidos através de candidaturas [a fundos comunitários]” e uma política “de redução de custos”, explicou Carlos Miguel.
A Comunidade que em 2014 reduziu o prazo de pagamento de dívidas de curto prazo para uma média de 15 dias, aumentou, no entanto, a dívida a terceiros, pelo facto de ter concretizado a liquidação da Pisoeste, assumindo a dívida da empresa que ascendia a um milhão de euros.
A dívida está a ser paga solidariamente por todos os municípios da OesteCim em função das verbas do Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF) que cada um recebe e, segundo Carlos Miguel, o peso da liquidação da empresa “vai continuar a refletir-se nas contas até 2026”, data em que terminam os acordos de pagamento firmados com alguns credores.
O relatório de gestão e os documentos de prestação de contas foram aprovados com 22 fotos favoráveis e 20 abstenções.
A OesteCim corresponde à unidade territorial estatística de nível III (NUT III) Oeste e integra os concelhos de Alcobaça, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Nazaré, Óbidos, Peniche, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras.
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