Foi um morador que se apercebeu das movimentações estranhas no exterior e deu o alerta às autoridades.

O suspeito ainda tentou a fuga, deixando, para trás, vários depósitos de combustível, mas o cerco montado pela GNR travou a sua saída do local.

O suspeito já terá estado preso por posse de arma ilegal, não possui carta de condução, e no interior da viatura em que circulava, que terá sido furtada na Marinha Grande, no dia anterior, foram encontradas várias provas de roubo de combustíveis.

O morador que se apercebeu das movimentações estranhas no local fala em dois indivíduos que tentaram fugir quando foram descobertos. De acordo com as declarações prestadas à CMTV, os “suspeitos tentaram fugir do local, com a viatura em que circulavam, e chegaram a dar duas voltas ao pavilhão desportivo, mas acabaram por ser apanhados pela GNR”.

O segundo suspeito conseguiu fugir do local, mas acabou por ser identificado pela GNR.

O Região da Nazaré noticiou, na sua última edição, a vaga de assaltos a combustíveis e baterias de veículos pesados no concelho da Nazaré.

Os ladrões levam gasóleo, baterias e deixam centenas de euros em danos às viaturas para chegarem ao seu objetivo. O modo de atuação é semelhantes ao que ocorreu em 2012. Muitas empresas começam a desesperar com os prejuízos e a incapacidade de por cobro à situação. A PSP já terá, segundo vários lesados, algumas participações para investigar.

Na Nazaré, e acordo com Alexandre Alves, “o alvo são os camiões de transporte de peixe fresco e congelado que se encontram estacionados”.

A este motorista, foram-lhe roubados gasóleo e duas baterias, no valor de 600 euros, totalizando o prejuízo nos 700 euros. “Qual não é o meu espanto, depois do roubo do combustível, que aconteceu no fim de semana durante a madrugada, que na quarta-feira dou pela falta das baterias”.

Para este profissional “quem efetua os roubos sabe o que faz. Não estamos a falar de amadores. É um profissional. Estamos a falar de uma peça que leva, à volta de, 25 minutos a montar, por um profissional. De noite, são necessárias duas a três pessoas para fazer aquele serviço”.

Estes casos são semelhantes aos registados em 2012, ano em que houve uma série de furtos do género, tendo os prejuízos ascendido aos milhares de euros.

Os profissionais pedem mais fiscalização por parte das autoridades e frisam que os prejuízos estão a ser demasiado altos.