Junto da Igreja de S. Gião, templo visigótico, cuja origem e datação não é consensual, mas que segundo a teoria mais antiga seria um templo visigótico, de feição cristã datado do século VII, o mais antigo do género na Península Ibérica, a Câmara da Nazaré alertou os representantes do Governo para “a elevada degradação das infraestruturas metálicas, que cobrem todo aquele Monumento Nacional, que a deveriam proteger das condições climáticas, mas que “estão a deixar passar agentes, como a água, que poderão colocar em risco a já débil estrutura da igreja, um dos mais antigos edifícios de rito cristão antigo existentes em território nacional”.
João Carlos Santos referiu, no local, que a DGPC irá ficar responsável pela atribuição de fundos para o património e que “a Igreja de S. Gião é uma prioridade”.
No caso do Forte de São Miguel Arcanjo, no Sítio da Nazaré, um dos 60 imóveis que constam na lista de equipamentos militares para alienação, arrendamento, concessão ou permuta que o Governo pretende efetuar para a reestruturação das Forças Armadas, iniciada pelo Ministério da Defesa, a Câmara Municipal voltou a referir o seu interesse pelo imóvel.
Walter Chicharro, presidente da Câmara, frisou, neste encontro, que “o Monumento recebeu a visita de 31 mil pessoas durante o período em que esteve aberto no verão de 2014 (7 de julho a 16 de setembro) e que 10% da verba realizada com as entradas são destinadas ao projeto de conservação do edifício”.
A Câmara da Nazaré têm vindo a manifestar forte interesse em ficar com a gestão administrativa do monumento militar. Sobre este equipamento, a Câmara irá, de novo, apresentar o seu plano de reabilitação e de atividades à Direção-Geral do Património Cultural.
O Forte de S. Miguel Arcanjo reabre ao público já no próximo dia 29 de março, às 16h00, ficando a funcionar até 31 de dezembro.
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