Os desenhos estão destinados à rua D. Pedro V e deverão ser instalados nos armazéns em ruína, que ficam junto do Mosteiro, património da Humanidade, se os proprietários aceitarem a proposta que a Junta irá, em breve, mostrar.
Outras ruas na cidade poderão vir a acolher este trabalho, que está a ser desenvolvido sob o acompanhamento técnico de Rui Rasquilho, historiador, e antigo diretor do Mosteiro.
“Achámos que a história seria interessante de ser contada, já que os túmulos dos dois se encontram dentro do Mosteiro, mas em lado nenhum, na cidade, se revela o que se passou”, explicou Isabel Fonseca, acrescentando que os painéis em desenvolvimento serão mais uma excelente oportunidade para “vender” a história de amor, que acabou em tragédia.
O projeto está em desenvolvimento e será apresentado, publicamente, ainda este ano. Já a sua concretização física, depende da angariação de patrocinadores, algo que a autarquia irá tentar fazer, já que um trabalho do género implica um investimento considerável.
Para já, a certeza de Isabel Fonseca, presidente da União das Freguesias, é que este é um projeto interessante e apelativo aos milhares de visitantes e turistas que passam, com regularidade, em Alcobaça, nomeadamente para visita os túmulos de D. Pedro e Inês de Castro, que se encontram no interior do monumento cisterciense.
“Não queremos que seja um projeto estático”, explicou a autarca. O futuro dos armazéns da família está em Tribunal, depois de um entendimento entre a autarquia e os proprietários não ter sido alcançado.
“Achamos que, neste momento, ele (projeto) se adequa à Rua D. Pedro”, não só pelo estado de ruína em que se encontram a grande maioria dos prédios, mas por ter o nome do protagonista da história que está a ser desenhada por Miguel Amaral, estudante de Belas Artes, sob o acompanhamento do historiador (antigo diretor do Mosteiro), Rui Rasquilho.
De acordo com a autarca a “história pode vir a ser exposta em várias ruas, fazendo um roteiro, por pontos onde se encontra património histórico, como o Castelo, um espaço do nosso agrado e cuja degradação nos preocupa”.
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