E, uma vez dado o mote, tem início a agitação dos foliões. Começam-se a escrever marchas inspiradas no tema (para o concurso da Marcha Geral do carnaval 2007), e marchas para cada um dos múltiplos grupos carnavalescos. As salas de carnaval agendam os seus bailes e os grupos atarefam-se nos preparativos para máscaras e carros alegóricos, a pensar nos desfiles de domingo e terça-feira gordos.
Na tradição do chamado “carnaval trapalhão” e popular, o Entrudo na Nazaré distingue-se pela sua espontaneidade e pela forma profunda como é vivido pelas gentes locais. Mais do que um evento organizado em função dos habituais corsos, é um sentimento profundamente enraizado na matriz cultural popular que se traduz num espírito folião próprio. Os bailes de máscaras, as cégadas, as bandas infernais e as marchas de carnaval são demonstrações únicas de um carnaval que começa na Festa de S. Brás (a 3 de Fevereiro) e se prolonga até à Quarta-Feira de Cinzas.
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