“Temos verificado que a afluência é cada vez maior à praia e que a altura da época balnear está a prolongar-se”, explicou Daniel Meco.
Há quem faça praia até novembro, se o tempo permitir, mas há também as excursões de estrangeiros ou de visitantes nacionais que vivem, todo o ano, longe do mar e cuja primeira reação é “ir molhar os pés”.
“Em dias normais, não há problemas. Mas quando o mar está bastante agitado, já nos temos deparado com situações de grande perigo”
A Associação de Nadadores-Salvadores da Nazaré defende que “deve haver um dispositivo de nadadores salvadores, ao longo do ano, que acompanhem essas situações, o que seria uma mais-valia à Nazaré”
Sobre o financiamento desta equipa, “uma parceria” entre vários agentes económicos, como comerciantes, câmara, nadadores-salvadores e capitania, seria, para Daniel Meco, o mais sensato, já que o benefício para o setor do turismo da Nazaré.
O objetivo da Associação foi, de novo, alertar para um problema que existe e que se começa a agravar com o passar dos anos, devido ao crescimento de fluxos de turistas ao longo do ano. “Cada vez mais há pessoas a visitar a Nazaré. Queremos um projeto, sem grandes custos para todos, e é isso que estamos a tentar fazer, sensibilizando todos os agentes”.
Evitar mortes e manter uma boa imagem da praia da Nazaré, como um local seguro e que se preocupa com a segurança dos seus visitantes, são alguns dos objetivos desta proposta.
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