De acordo com esta entidade, o Turismo de Portugal, I.P., pagou o suplemento “Portugal: A Monocle Travel Guide” e irá financiar, com 190 mil euros, a conferência Quality Live” da mesma publicação, mas não fez qualquer referência aos 100 Municípios e 7 sub-regiões que compõem o Turismo da Região Centro, onde se inclui a Nazaré.
Falando em “total menosprezo, que aumenta na secção “Where to go – Coastal Surf Towns”, onde se referem os casos de Moledo e da Comporta, mas “negligenciam outras como Nazaré, Peniche e Figueira da Foz, reconhecidas nacional e internacionalmente como os melhores sítios para a prática de surf em Portugal”, no parecer que a Região de Turismo do Centro divulgou sobre a sua “omissão no Suplemento”, refere-se ainda a “elevada estranheza, dúvida e indignação pela ausência de tratamento e referência à Região Centro de Portugal, uma das regiões portuguesas de maior riqueza e diversidade”.
A Câmara da Nazaré reforça a posição do Turismo do Centro de Portugal, contestando a atitude do Turismo de Portugal, I.P., pela “não inclusão de um spot único no país, com ondas gigantes, e uma diversidade de ondas, ao longo do ano, que permitem a prática dos vários desportos aquáticos, logo uma das “Coastal Surf Towns” de visita obrigatória” de Portugal.
“A Nazaré é hoje uma referência do Surf à escala planetária. Depois do canhão da Praia do Norte ter sido partilhado em massa pela comunicação social, ele afirmou-se como um fenómeno à escala global, e julgo ser impensável (é imperdoável) não referir este spot único, a que tantos big riders, surfistas e bodyboarders de renome, nacional e internacional, têm vindo a experimentar”.
A Praia do Norte, na Nazaré, é a única presente no Guiness Book of Records com a “maior onda alguma vez surfada” (2011, Garrett McNamara – North Canyon Project)
0 Comentários