Walter Chicharro explicou que “o Orçamento tem que ter em conta aquilo que foi o passado”.
O Orçamento e as Grandes Opções do Plano foram aprovados pela maioria socialista com os votos contra dos três vereadores da oposição, dois do PSD e um do Grupo de Cidadãos Independentes.
Os vereadores sociais-democratas recusaram votar o Orçamento alegando “não terem tido tempo para estudar os documentos” entregues na quarta-feira.
Depois de em 2014 o Orçamento ter ascendido a 50,4 milhões de euros, a câmara aprovou para 2015 um orçamento de 48.851.759,00 euros, tendo em conta que o município terá que ser sujeito a um Plano de Ajustamento Financeiro, com vista “à reposição do equilíbrio e sustentabilidade financeira de uma grave situação que já se encontra em grande desequilíbrio estrutural há mais de uma década”, pode ler-se nas grandes opções do Plano.
Destes, a maior fatia das receitas virá das transferências do Orçamento do Estado e da cobrança de impostos e a maior despesa, orçada em 3,9 milhões de euros, será a referente a custos com pessoal.
“Equilibrar as contas municipais, garantir a operacionalidade dos equipamentos municipais e garantir as funções básicas municipais” são os principais objetivos do plano e Orçamento do município a que o presidente pretende aplicar “uma política rigorosa de gestão dos recursos financeiros”, já que a dívida ultrapassa os 40 milhões de euros.
O Orçamento e plano terão ainda que ser aprovados pela Assembleia Municipal que reunirá no próximo mês de novembro.
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