A Solancis dedica-se à comercialização da pedra, destinando mais de 95% da sua produção à exportação para 53 países. Fundada em 1969, faturou, no ano passado, cerca de 8 mil milhões de euros. Emprega 90 trabalhadores.
O CEIA – Centro Equestre Internacional de Alfeizerão nasceu há dois anos, de um investimento de cerca de 16 milhões de euros. Apresenta-se com o maior picadeiro coberto do mundo, oferece, entre outros serviços, equitação terapêutica ou hipoterapia, estando a projetar a construção de um hotel com 64 quartos.
O Presidente da Câmara de Alcobaça, Paulo Inácio, aproveitou a presença do Presidente da República para reforçar junto de Cavaco Silva o apelo para que interceda no processo da Área de Localização Empresarial da Benedita.
Segundo Paulo Inácio, o Presidente da República disponibilizou-se para fazer chegar o assunto à tutela, que já disponibilizou para voltar a reunir sobre este assunto. “Penso que estamos a chegar ao fim das dificuldades burocráticas. Depois temos a tarefa de executar”, explicou Paulo Inácio.
“Sempre disse que os calendários eram estes, que tínhamos de encerrar o processo em 2014, para executar em 2015, com o apoio de fundos comunitários. O Plano Estratégico do Município estará pronto no final do mês e um dos pontos estratégicos deste passa pela ALE na Benedita”, frisou o autarca.
Além da Área de Localização Empresarial, Paulo Inácio revelou que também o Hotel de luxo no Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça contou com a intervenção do Presidente da República, durante que efetuou, anteriormente, a Alcobaça.
Sobre a visita no âmbito do Roteiro por uma economia dinâmica, Paulo Inácio disse que a vê como um “reconhecimento do dinamismo do concelho de Alcobaça”.
Aníbal Cavaco Silva não prestou quaisquer declarações à comunicação, mas ao Presidente da Câmara terá dito que ficou surpreendido com “a dimensão das empresas que visitou e com a excelência do que observou na Solancis, tendo reconhecido que o concelho de Alcobaça, e o distrito de Leiria são dos mais equilibrados no contexto nacional ao nível do empreendedorismo”.
Ainda no âmbito da visita do Presidente da República a uma empresa da Benedita, a Associação de Desenvolvimento Empresarial da Benedita (ADEB), lamentou que “apesar dos reconhecimentos sucessivos das empresas da região, continuamos à espera de uma Zona Industrial, que permita um crescimento organizado das nossas empresas”.
“Infelizmente devido as sucessivas promessas (após a compra do terreno há mais de nove anos) as nossas empresas tem baseado o seu crescimento numa incerteza que lhe limita as decisões para um futuro competitivo”, refere a Associação.
Com o convite ao Presidente da República, a Associação quis chamar a atenção para um problema e que “já prejudicou indiretamente muitos postos de trabalho, e captação de investimento”.
“Ficaríamos muito satisfeitos se o Presidente da República, através da sua influência, nos auxiliasse a ultrapassar as barreiras burocráticas, para que antes do final do seu mandato, a ALEB fosse uma realidade”.
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