“Ao nível das disponibilidades, nomeadamente caixa e bancos, os montantes refletidos contabilisticamente não se encontram em conformidade com a realidade de saldos transitados“, refere o vereador, acrescentando que “as reconciliações bancárias efetuadas, até ao momento, demonstram um problema plurianual, que se tem vindo acumular ao longo de diversos anos, em que muitos não se encontram registados contabilisticamente, ou foram contabilizados de modo incorreto“.
António Trindade inúmera as várias desconformidades, tais como “despesas bancárias já liquidadas, não contabilizadas e sem ordem de pagamento; “lançamento contabilístico de pagamento, em contas diferentes da efetiva; transferências e/ou Cheques, conta a conta, sem registo contabilístico; pagamentos de faturas, ao abrigo de cedência de crédito, não registados por falta de emissão de ordem de pagamento; empréstimos em desconformidade com os bancos, por falta de lançamento contabilístico do recebimento e/ou pagamentos de verbas; e juros de empréstimos já liquidados, não contabilizados e sem ordem de pagamento”.
Ainda de acordo com o vereador “em relação às contas correntes, também existem outras situações de lacunas graves sobre documentos contabilísticos que não foram registados, tais como “documentos ao abrigo de contratos de cedência de créditos, ainda contabilizados em conta corrente do fornecedor“.
“Para além de algumas das situação graves atrás referenciadas, outras mais existem, uma vez que ainda não foram apurados todos os elementos contabilísticos, nem há perspetivas informativas para codificar a quantidade de documentos ainda em falta”, conclui o vereador na declaração de voto entregue junto com a sua votação.
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