Coimbra, Tomar, Alcobaça e Batalha ligados pelo património mundial na rede de turismo

Paulo Alexandre

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A Turismo do Centro (TC) escolheu o mosteiro da Batalha, para apresentar a Rede de Património Mundial do Centro de Portugal, que une Coimbra, Tomar, Alcobaça e Batalha, com o intuito de potenciar o valor turístico dos quatro locais da região, que são património mundial.

“A ideia é ancorar uma nova perspetiva do turismo da Região Centro e mais do que captar novos públicos, visa também criar novos públicos”, explicou Pedro Machado, na apresentação do projeto.

Para este responsável pelo Turismo do Centro, o país vive um momento positivo ao nível do setor e tem tirar partido da chancela da UNESCO [Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura] e potenciar o mercado externo no setor do turismo.

Dados oficiais revelam que dos mil milhões de turistas registados em 2013, 40% procuravam “turismo cultural”.

Até junho deste ano, a Região Centro “registou 12% no mercado interno e 10% no mercado. “Em 2014 registamos mais de 2 milhões de dormidas”, tendo o turismo interno sido, ainda assim, o mais significativo, explicou o responsável, acrescentando que isto significou um crescimento face ao mesmo período do ano passado.

Para Pedro Machado, esta iniciativa permite “um ajustamento do plano de marketing” e de intervenção comum aos quatro locais, promovendo “o património, a história e a cultura”.

Esta iniciativa pode também, “a partir do património, evidenciar toda a região”, permitindo promover “a gastronomia, o vinho” ou o turismo religioso, nomeadamente Fátima.

Para Paulo Inácio “este projeto mostra que há uma estratégia para o turismo para o concelho de Alcobaça, ao contrário do que dizem, por aí, alguns tontinhos, que não percebem o que se está a passar à sua volta”.

“Felizmente, Alcobaça tem números extraordinários no turismo. Tivemos a sorte de estarmos dentro do Turismo do Centro e prepararmos uma estratégia global para toda a Região e em particular para o património da Humidade”, disse o autarca, acrescentando que “tem sido um trabalho de bastidores que iá ter resultados significados nos próximos anos”.

De acordo com o autarca “conseguimos garantir fundos comunitários para esta Região, que irá traduzir-se por uma maior ação de programação cultural dentro do Mosteiro e no acesso, por parte da sociedade civil, a esse financiamento”

“Penso que poderá ser um salto positivo até mesmo para a existência de fundos para o Hotel no Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça”, frisou o autarca.

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