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Estudante cria projeto para ajudarem crianças com doenças graves

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Um grupo de jovens estudantes desenvolveu o projeto “Portugal: Mais e Melhor” destinado a angariar fundos para ajudar crianças que precisam de cuidados médicos, e cuja família não dispõe dos meios financeiros para o fazer.

A ideia partiu do alcobacense Guilherme Maia, 19 anos, estudante de empreendedorismo na Menlo College, nos Estados Unidos da América.

Em conjunto com os pais das crianças e com a ajuda de 28 voluntários, são organizados eventos, torneios desportivos e colocados mealheiros em espaços comerciais, destinados a recolher donativos que possibilitem uma vida melhor para crianças com necessidades especiais, como a Mara Marquitos (Valado dos Frades) ou o João Vítor (Nazaré).

Para já, o projeto funciona apenas através de doações e eventos locais organizados pelo grupo e o dinheiro é doado diretamente à criança.

“Olá, o meu nome é Mara Marquitos, tenho 8 anos e sou do Valado dos Frades. Tenho dois irmãos, Hugo e Lara, a minha mãe é divorciada e por isso não tem muitas possibilidades para me pagar os materiais e tratamentos que tanto necessito. Sou portadora de um tumor cerebral que é inoperável e que me retirou grande parte da visão. Neste momento só me restam 3,9% de visão no olho direito”, é desta forma que Mara se apresenta na página “Portugal: Mais e Melhor”, o projeto de um grupo de jovens portugueses que pretendem angariar fundos para ajudar crianças com doenças graves.

Além de Mara, também João Vítor, de 6 anos, a quem foi diagnosticada artogripose Múltipla Congénita (que o impede de andar e fazer quaisquer tarefas autonomamente) faz parte da lista de crianças a apoiar pelo projeto.

O João Vítor precisa de uma cadeira especial para se deslocar que custa €9600 euros, até agora, já conseguiram angariar cerca de €1500 euros com a ajuda de outra associação de solidariedade. Mara Marquitos precisa de uma lupa TV para que regresso à escola seja tão normal quanto possível.

“Olá, o meu nome é João Vítor Baptista da Silva, tenho 6 anos e sou da Nazaré. Tenho uma doença rara chamada Artrogripose múltipla congénita, o que me impede de andar, sentar, comer e fazer todo o tipo de atividades ditas normais. Em setembro vou começar a escola primária, mas com as minhas dificuldades as deslocações vão ser muito difíceis assim como a minha integração na escola, não vou poder brincar nem jogar com os meus amigos.

No início do ano de 2014 a fisioterapia foi-me retirada pela segurança social e com os problemas económicos dos meus pais, eles não me podem pagar as sessões para eu continuar e tentar melhorar a minha condição física. Como a fisioterapia, eu também tinha terapia ocupacional, mas com a saída da professora, as minhas secções terminaram. Neste momento só me resta a natação que tenho 1 vez por semana que é oferecida por terceiros.

Preciso de um computador adaptado para mim pois vou entrar para a escola primária em Setembro e tenho bastantes dificuldades em escrever a mão, eu já sei escrever e sou muito bom a soletrar as palavras letra a letra, mas é muito difícil para mim escrever com uma caneta. Um computador adaptado iria permitir-me ir à escola, iria trazer me rapidez na escrita (coisa que eu neste momento não tenho) e teria maior facilidade e capacidade na aprendizagem.

Preciso igualmente de uma cadeira adaptada especificamente para mim, devido aos meus problemas físicos, eu sou bastante dependente dos meus pais, com uma cadeira elétrica eu ficaria um pouco mais independente, poderia ter mobilidade (coisa que neste momento não tenho), maior autonomia, iria melhorar o meu nível de vida e permitir-me fazer coisas que neste momento não sou capaz de fazer sozinho”.

Toda a informação sobre o projeto e as crianças seguidas estão em www.portugalmaisemelhor.com

“A nossa missão é tentar proporcionar uma vida melhor àqueles que necessitam de ajuda financeira para tratar os seus problemas”, refere Guilherme Maia, para quem a sociedade não pode ficar indiferentes à quantidade de crianças que necessitam de apoio.

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