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Agosto com lotação esgotada na Nazaré

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Os meses de junho e julho estiveram mais fracos que o habitual, mas o mês de agosto superou todas as expetativas. Os apartamentos e quartos estiveram sempre ocupados. As barracas de praia encheram-se. Os espaços para o estacionamento de viaturas desapareciam em segundos.

Para Adelaide Castro, banheira, “a Nazaré está ótima, com muita gente, as barracas cheias, os quartos e apartamentos alugados”.

Agosto foi um bom mês para os negócios de verão depois de um início de época tímido, ao nível do tempo e de visitantes. “Ingleses, franceses, espanhóis, portugueses, todos vieram até à Nazaré. Tem-se visto muitos estrangeiros neste mês”, disse Adelaide Castro para quem o bom tempo registado no mês que muitos portugueses continuam a preferir para o seu período de férias do trabalho contribuiu para que mais pessoas se deslocassem durante mais dias até à Nazaré.

Cláudia Maranhão concorda. O tempo e as pessoas estiveram em força no mês de agosto, depois de um julho mais fraco que o habitual. Ainda assim, o espaço para a colocação de chapéus, que este ano foi maior, depois das movimentações de areias durante o Inverno rigoroso e que tornaram a praia mais larga, desviou muitos dos clientes habituais das barracas para o seu próprio espaço de sombra. Também a “retirada do bar Bubas aumentou o espaço para a colocação de chapéus”, diz esta banheira, que viu “muita gente, sobretudo muito estrangeiro, em agosto, na Nazaré”, o que, mesmo assim, “não contribuiu” para o aumento da procura pelas barracas de praia.

No negócio de aluguer de sombra na praia, Junho e Julho ficam, no registo, como “maus, com praticamente todas as barracas vazias, na maior parte do tempo”. Agosto levantou um bocado o ânimo ao negócio, mas nada como já se viu, em anos, anteriores, em que os emigrantes chegavam e alugavam as barracas por vários dias”, disse, por sua vez,

O elevado número de pessoas na Nazaré levantou algumas preocupações relacionadas com o escoamento de emergências. Em determinadas alturas do dia, a acumulação de viaturas em circulação, na sua maioria à procura de espaços para o estacionamento, levantava dificuldades à passagem das viaturas de emergência e socorro.

Algumas das banheiras que assistiram, diariamente, às dificuldades de chegada da assistência e socorro a pessoas em dificuldade, propõe o corte do estacionamento ao longo da marginal durante a época de praia e a criação de uma via para a circulação de viaturas de emergência e socorro.

Apesar do mar de gente, a época balnear “tem sido calma”, garante Daniel Meco, coordenador dos nadadores salvadores na praia da Nazaré, para quem “as pessoas estão mais respeitadoras das regras e dos sinais dos agentes de segurança”.

Com a praia totalmente coberta por vigilância, no âmbito de um protocolo realizado com a Câmara Municipal, só o excesso de pedras aumentou o número de primeiros socorros prestados a banhistas.

“As pedras estavam mais longe mas depois de um inverno rigoroso vieram parar mais perto e isto está a provocar ferimentos ligeiros, mas nada de grave, rapidamente resolvidos com a intervenção dos nadadores-salvadores”, explicou Daniel Meco.

Sobre o aumento da área vigiada, Daniel Meco refere que se trata de um “importante ganho” para a imagem da praia, como estância segura. A retirada do bar Bubas do areal provocou a necessidade criar um posto de vigilância nesse local, e a Associação propôs a criação de mais um, localizado no edifício “Onda” da Nazaré, classificado como “problemático, onde já aconteceram, no passado, acidentes com gravidade”.

“Vamos tentar manter nos próximos anos, em que também queremos aumentar a bolsa de nadadores-salvadores, dado que, este ano, tivemos uma fraca afluência de candidatos aos cursos”, explicou o responsável, adiantando que é necessária a “profissionalização” da atividade, para que mais gente se sinta motivada à função, assegurada, maioritariamente por jovens estudantes.

A transferência da segurança das praias para a tutela das Câmaras é outra das medidas defendidas por Daniel Meco. “As câmaras asseguravam esta parte e iriam buscar o financiamento aos concessionários. Todos ganhamos com a segurança da praia”.

Com a época balnear quase a terminar e para o verão continuar dentro da tranquilidade com que começou, Daniel Meco aconselha os banhistas a respeitarem as indicações dadas pelos nadadores-salvadores e as bandeiras hasteadas na praia. “Se todos vierem com este espirito para a praia, estão reunidas as condições para tudo terminar em bem”, diz o nadador-salvador.

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