Formação pode contrariar perdas de recursos humanos no setor das Pescas

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João Paulo Delgado, representante da Mútua dos Pescadores, voltou a defender mais e melhor formação como uma das formas de contrariar o crescente abandono do setor das pescas, na Nazaré, e em Portugal.

Para o dirigente é “preciso muscular as organizações de produtores para contrariar os monopólios de comercialização”, tendo elegido como grande desafio para o setor “formar bons técnicos e formar homens novos para o trabalho no mar, conscientes, críticos, com capacidade de organização e trabalho associativo, ativos socialmente e reconhecidos pela comunidade”.

João Paulo Delgado referiu que a destruição do setor, em declínio desde a década de 70, se acentuou com a adesão à Comunidade Europeia, e os problemas, que hoje se apontam como desmotivantes à entrada dos mais novos, são antigos.

Pescador de profissão e dirigente do balcão da Nazaré da Mútua, João Paulo Delgado realçou, durante uma iniciativa de um semanário de Alcobaça, que decorreu na Lota da Nazaré, que o setor tem futuro e pode ser um importante motor da economia nacional, que atualmente importa cerca de 60% do que consome, tendo, por isso, um saldo da balança comercial negativo em 641milhões de euros.

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