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Doentes oncológicos da Bélgica fazem “turismo emocional” na região

Marlene Sousa

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A região Oeste recebeu, de 6 a 13 de maio, o segundo grupo de belgas no âmbito do projeto “Férias de Recuperação”, da associação Olha-Te.

Trata-se da segunda edição do “Turismo Emocional”, uma iniciativa inédita em Portugal que possibilita dar férias a doentes oncológicos que visem a sua recuperação física e psíquica.

O grupo de belgas em recuperação do seu problema oncológico participou na passada quinta-feira num workshop de cozinha na Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste. Alunos do 2º ano do curso de cozinha em colaboração com o formador ensinaram os turistas a preparar quiche de frango e cogumelos, e pera bêbada com brisa do Liz, que culminou com um almoço no restaurante da Escola.

Foram as segundas “Férias de Recuperação” organizadas pelo Olha-Te em parceria com Liesbeth Vermoesen, que tem uma vasta experiência na área de turismo.

O grupo de belgas, acompanhado pela médica especialista em geriatria, Ria Asselman, chegou no passado dia 6 e durante uma semana visitou vários locais da região, participando em diversas atividades.

Os visitantes, que ficaram alojados no Hotel Atlântica, em São Martinho do Porto, tiveram uma semana cheia de experiências novas.

Este projeto tem a parceria da Segurança Social da Bélgica. Em maio do ano passado, a associação Olha-te recebeu o primeiro grupo, também composto por seis elementos, que adoraram a experiência.

Ria Asselman explicou que a Segurança Social da Bélgica não permite grupos com mais de oito elementos. “Tínhamos oito pessoas para estas férias de recuperação, mas infelizmente por questões de saúde, duas não puderam viajar”, disse a médica.

Célia Antunes, responsável pelo Projeto Olha-Te, fez um balanço positivo do projeto, revelando que o fato de receberem o segundo grupo demonstra que “a primeira experiência resultou”. “Uma das pessoas do grupo veio por indicação e pressão do médico dela, que lhe disse para ir fazer férias de recuperação em Portugal”, sublinhou a responsável. “Tentámos desenvolver vários programas mantendo o grupo ativo, de forma a devolver-lhes o entusiasmo e a libertação necessária para se sentirem melhor”, adiantou Célia Antunes. Além das visitas guiadas a Lisboa, Nazaré, Alcobaça, Óbidos, São Martinho do Porto e a Caldas da Rainha, desenvolveram com os visitantes várias atividades, como por exemplo, um programa de valorização pessoal com maquilhagem e sessão fotográfica, pilates, tai chi, pintura, contemplação de música e de arte, ginásio da mente, escrita criativa, tertúlia de poesia, entre outras.

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