“Não surgiu qualquer lista. Foi proposto o prolongamento por mais quinze dias das funções da atual comissão administrativa até se encontrar uma possível solução”, informou António Vieira, presidente da Comissão, adiantando que “uma nova assembleia geral foi marcada para o dia 29 de abril”.
A rádio tem um passivo de 150 mil euros. Os custos com o investimento no equipamento da estação, conseguido através de empréstimo, e outros compromissos mensais, relacionados com o funcionamento da estação, tais como os funcionários e outros encargos, não encontram correspondência na receita mensal que entra na rádio.
Se nenhuma direção se formar para os órgãos sociais da Rádio, o funcionamento da estação poderá estar comprometido.
“É o cenário possível. Tudo vai depender da vontade dos sócios e do que eles apresentarem como alternativas ao atual impasse diretivo”, admitiu António Vieira.
A situação é complicada porque existe um problema de sustentabilidade financeira, relacionado com o mercado publicitário que não tem possibilitado a angariação de receitas que façam face aos encargos financeiros assumidos pela estação, em virtude de empréstimos financeiros contraídos no passado.
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