A Direção Geral só não autoriza que as viaturas entrem no saibro. A junta promete fazer cumprir as regras impostas, com a ajuda da PSP.
“As antiguidades e as velharias são valores representativos de identidades que se vão afirmando ao longo dos tempos e cuja perpetuação se deseja eterna”, refere a Junta de Freguesia de Alcobaça, para quem “é fundamental a valorização desta feira com o objetivo de promover junto da população o interesse pelos testemunhos do passado e consequente incentivo ao colecionismo”.
Os custos de equipamento desta feira com bancas homogéneas é, agora, um dos novos obstáculos para a melhoria de imagem do evento que já conta com mais de cinquenta feirantes, vindos de vários pontos do país.
A alteração da localização da feira foi uma das medidas iniciadas pela atual gestão da autarquia, no sentido de promover “melhores condições de exposição e negócio aos feirantes, garantir a interacção dos frequentadores do comércio e restauração com a feira, garantir a visibilidade junto de quem nos visita, contribuir para o aumento da oferta cultural da freguesia e trabalhar para a reabilitação do centro histórico”.
Implementar melhorias ao nível do seu formato, da qualidade da oferta, da relação com a freguesia e da promoção nacional são, agora, os próximos objetivos da autarquia relativamente a uma Feira que se realiza uma vez por mês, junto ao Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça.
A criação de um regulamento da Feira é o próximo passo, assim como o pagamento, por parte dos expositores, de uma taxa pela ocupação do espaço, o “que irá permitir a seleção do que se vende neste certame”, refere Isabel Fonseca, presidente da Junta de Freguesia.
“A intenção é que a Feira seja cada vez mais voltada para as velharias, antiguidades, colecionismo e arte sacra”, explicou Isabel Fonseca, presidente da Junta.
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