“Não é possível falar das lutas dos trabalhadores e do combate contra o fascismo no nosso país sem fazer referência ao PCP”, refere a comissão política nazarena, acrescentado, sobre a data, que “durante os negros 48 anos do regime fascista de Salazar, o PCP foi o incansável resistente e esforçado procurador de consensos entre as forças e sectores democráticos da nossa sociedade, com o objectivo de unir forças para que a instauração da democracia no país fosse possível”.
Sobre o pós ditadura, recorda a concelhia, “o PCP esteve desde a primeira hora com o povo e ao lado do MFA”.
Já sobre a democracia, que o PCP classifica como “37 anos de contra-revolução protagonizados pelos governos alternantes do PS, PSD e CDS”, o PCP afirma que tem sido a voz “contra estas políticas de direita” que têm levantando dificuldades a “trabalhadores, reformados, pensionistas, micro, pequenos e médios empresários”.
Em tempo de aniversário, e num país a tentar sair de um período de graves dificuldades económicas, o PCP traça “um rumo de salvação” assente em seis pontos, tais como a Renegociação da dívida nos seus montantes, juros, prazos e condições de pagamento; a
defesa e o aumento da produção nacional, a recuperação para o Estado do sector financeiro e de outras empresas e sectores estratégicos; a valorização efetiva dos salários e pensões e o explícito compromisso de reposição dos salários, rendimentos e direitos roubados, incluindo nas prestações sociais; a opção por uma política orçamental de combate ao despesismo, à despesa sumptuária, baseada numa componente fiscal de aumento da tributação dos dividendos e lucros do grande capital e de alívio dos trabalhadores e das micro, pequenas e médias empresas; uma política de defesa e recuperação dos serviços públicos, em particular nas funções sociais do Estado e a assunção de uma política soberana e a afirmação do primado dos interesses nacionais.
O PCP termina a comunicação de aniversário com um apelo ao voto nesta força partidária no próximo grande desafio eleitoral, as Europeias, afirmando que “o reforço da CDU nas próximas eleições para o Parlamento Europeu no dia 25 de Maio será um factor essencial para a necessária mudança de rumo”.
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