O presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Paulo Inácio, admite, contudo, que “este pode ter sido o último ano da Tenda Folia e Algazarra no Rossio de Alcobaça”.
“Sempre houve da parte deste executivo a vontade de fortalecer a vivência do património, mas desde a primeira hora desta iniciativa que as vicissitudes têm sido mais que muitas, com problemas, reclamações, e dificuldades de vária ordem” explicou o autarca, para justificar o fato da autarquia estar já à procura de alternativas para 2015.
“Admito que possa ter sido o último ano da Tenda no Rossio, e estou a procurar alternativas”, realçou.
Para o autarca “era importante que as pessoas continuassem a afluir a Alcobaça e a conviver, em ambiente festivo, dentro da praça mais importante do concelho”, contudo, por causa das dificuldades que têm vindo a ser levadas à instalação da tenda no saibro e realização do evento, frente ao Mosteiro, o autarca fala numa “situação insustentável, ao nível de dificuldades processuais”, que forçam a Câmara estar constantemente a apaziguar os ânimos para que “possamos continuar a realizar esta festa de carnaval na tenda”.
“Sempre achei que deveríamos viver o nosso património de forma descomplexada, mas as dificuldades formais são mais que muitas e este pode ter sido o último ano”, confessa o presidente da Câmara de Alcobaça, para quem “não vale a pena criar guerras a propósito de uma situação que se queria festiva”.
Pelo concelho de Alcobaça, voltaram a realizar-se os tradicionais desfiles carnavalescos, que nem a má cara do tempo impediu que saíssem às ruas para animar visitantes e os próprios foliões.
Mil foliões deram colorido às ruas de Pataias para um desfile que se mostrou no domingo e terça-feira.
Na Benedita, assim como em S. Martinho do Porto, os corsos voltaram a sair de noite e fizeram as delícias dos que ali se deslocaram para ver as máscaras do ano, os temas, as fantasias.
Na Maiorga, nos Rebelos (Cela), em Alfeizerão e em Turquel também se realizaram os desfiles de carnaval, mas por todo o concelho, nas colevidades, repetiram-se melodias, já bastante conhecidas para este época festiva, para animar todos os que preferiram o abrigo das salas de baile ao desconforto do frio e da chuva que se fizeram convidados durante todo o Carnaval, mas que, ainda assim, não demoveram os foliões nem a alegria da época.
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