Mais de 30 participantes nacionais e internacionais, entre as quais as representações da doçaria dos conventos e mosteiros portugueses (Alcobaça, Arouca, Aveiro, Beja, Leiria, Lorvão, Ovar, Portimão, Tentúgal), mosteiros de Espanha, França (abadias da Bretanha e Normandia), Bélgica e Brasil, assim como a novidade da presença das únicas Monjas da Ordem de Cister atualmente em Portugal estiveram presentes nesta edição, que se decorreu no Claustro do Rachadouro, de 14 a 17 de novembro.
Foi uma oportunidade única para encontrar Monjas e Monges Cistercienses (Portugal / Rio Caldo – Terras de Bouro e Espanha / Oseira), que ali se instalaram a 16 de julho de 2005, depois de terem passado 18 meses com as Beneditinas de Roriz, enquanto o seu espaço ficava pronto para as receber.
Os visitantes tiveram, ainda, a oportunidade de conhecer novos espaços do Mosteiro, como o Claustro do Rachadouro, habitualmente interdito ao público, onde se encontravam as oficinas, o arquivo e a biblioteca.
Este foi o espaço escolhido, este ano, para receber a Mostra, devido ao facto das salas onde nos últimos anos decorreu o evento estarem a sofrer obras de reabilitação e restauro.
A tradição conventual, verdadeiras iguarias criadas através de inúmeras experiências, paciência e devoção, que ao longo dos séculos foram rodeadas de secretismo, são anualmente colocadas ao dispor dos visitantes da Mostra.
Como é tradição, antes do evento, realizou-se o Concurso de Doces e Licores Conventuais, tendo as “Cornucópias” da Pastelaria Alcoa vencido o desafio, ganhando o prémio de Melhor Doce do Concurso de Doces e Licores Conventuais.
O júri atribuiu ainda duas Menções Honrosas, ao Pão-de-Ló da Casa Pão-de-Ló Flor-de-Liz, de Ovar, e ao Pecado do Céu, do Restaurante António Padeiro, de Alcobaça. O prémio de Melhor Licor foi para o Licor de Singeverga, do Mosteiro de Singeverga, de Santo Tirso.
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